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Quem nunca leu um livro, ou assistiu a um filme, detestou o final e ficou imaginando como seria o seu final perfeito? Pois bem, isso acontece comigo o tempo todo. A desilusão mais recente se deu com "personagens reais". A Fazenda de Verão chegou ao fim, e entrei em abstinência de ManoGelis, e para piorar elas terminaram, então resolvi escrever uma fanfic...
Aos escritores de plantão que quiserem postar suas histórias aqui, é só falar.

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sábado, 17 de agosto de 2013

Com Carinho


Com Carinho

CAPÍTULO 32

Três meses e Angelis já portava uma pequena barriguinha saliente. Manoella não havia conseguido fazê-la parar de trabalhar, então ela fazia o máximo para controlar a ansiedade e satisfazer as necessidades de Angelis. Tudo ainda estava como antes, os ciúmes, as provocações, os desejos e o amor é claro. Mas como todos sabem, os hormônios de uma mulher durante a gravidez são totalmente alterados e Angelis alterada era como uma terceira guerra mundial.

Nessa época da gravidez, ainda não se sabe se a mulher está gordinha ou grávida mesmo. Angelis já começava a se sentir feia frente a outras mulheres e isso a incomodava. Nas compras de mês dentro do mercado, o cansaço falava mais alto, mas ela não aceitava que Manoella fizesse nada sozinha, com isso, mesmo com o cansaço ela sempre estava atrás de Manoella. Mano estava literalmente de bem com a vida, tudo caminhava como o esperado, seu trabalho, sua família, tudo estava perfeitamente bem. Ela cuidava de Angelis bem mais do que a si mesma, amava ainda mais.
As compras corriam tranquilamente no mercado, quando Angelis por caminhar um pouco lentamente, por conta do cansaço, acabou ficando para trás. Com extrema atenção, avistou de longe um homem conversando com Manoella em um determinado setor. Ela apressou o passo, ansiosa para saber o que acontecia e ao chegar ao lado deles envolveu com as mãos a cintura de Manoella e parou ao lado dela dando alguns beijos em suas costas.
Angelis: Algum problema Amor?
Manoella: Não baby! Ele está me explicando sobre algumas papinhas de neném...
Angelis: Humm, é só isso?! Para que essa proximidade toda?
Manoella: Baby, ele está acompanhado de seu companheiro, me viu aqui perdida olhando as embalagens e ofereceu ajuda. Entendeu?!
Angelis: Entendi, agora eu entendi.
Com sorriso amarelo, Angelis se dirigiu ao caixa para aguardar Manoella que estava visivelmente chateada com a situação. Mas Angelis sabia como reverter à situação. Depois de grávida, tudo que ela fazia de errado ou cada cena de ciúme, ela punha a culpa nos hormônios, na gravidez, sempre funcionava e daquela vez não fora diferente.
***
No quinto mês Angelis já estava visivelmente “barriguda” e com desejo pra dar e vender. Os médicos dizem que esse período é o mais excitante para todas as grávidas e para Angelis não fora diferente. Ela estava empenhada em ter uma noite de amor depois de tanto tempo, mas Manoella fugia dela como o diabo da cruz. Mesmo estando extremamente atraída por Angelis, que por sinal estava linda e com seios fartos, Manoella se sentia receosa quanto à situação e tentava a todo tempo desviar o olhar, para que seu desejo não falasse mais alto que sua razão.
Ao anoitecer, Angelis tentou se aproximar de novo de Manoella que outra vez se justificou dizendo que não podia, que não era essa a orientação de Dr. Paulo. Angelis chateada, virou para o lado e tentou dormir, mas sua inquietação era enorme e mesmo recebendo os carinhos de Manoella em seus cabelos, ela queria muito mais.
Angelis: Oh Manooo, vem cá! Só um pouquinho... Não vou aguentar isso não.
Manoella: Baby, já disse. É melhor não. O médico disse...
Angelis: O médico não disse nada, você é que não me quer. Está me achando feia e barriguda.
Manoella: Para com isso amor, não é verdade! Sabe que eu te amo!
Angelis: Amar é uma coisa, querer é outra.
Manoella: Mas baby, o Dr. Paulo...
Angelis: Para de por a culpa nele... Chega! Vou ligar pra ele agora...
Manoella: Mas Angelis é  madrugada e ele disse para ligar somente em caso de urgência!!!
Angelis: Mais urgência do que isso? Espera Manoella, está chamando...
               Dr. Paulo?! É Angelis, tudo bem? Não aconteceu nada, só estou com uma dúvida aqui. Posso falar?! Ok! Bom, quero saber se assim, eu e a Mano, estamos com medo, é... Sabe o que é... Então, a gente pode transar?! É, isso... Transar?! Hummm... Tá bom, desculpa. Entendi. O senhor se importa de eu colocar no viva voz e o senhor repetir pra ela ouvir? Ok! Tá bom, então... Desculpa, obrigada de novo.
Manoella: Viu?! Ele ficou uma fera neh?! Quem mandou ligar? O que ele disse?
Angelis: Que sim, uai!
Manoella: Sei, duvido que ele tenha dito isso...
Angelis: Tá duvidando, quer eu ligue de novo pra ele?
Manoella: Não, eu acredito sua louca... Vem cá! Safada!
Angelis se manteve deitada apenas recebendo os carinhos de Manoella. Os beijos molhados e excitantes. As carícias pelo corpo nu a deixava em transe. O tesão trazido pelo toque. Manoella tinha Angelis entregue de amor e de prazer. Como sempre elas sabiam o que fazer e como fazer e daquela vez não fora diferente.
***
Sexto mês, o mau humor, os desejos mais loucos e mais insanos. Angelis tinha fome de meia em meia hora. O engraçado é que Angelis só tinha vontade de comer coisa gostosa, das panquecas de Manoella aos doces de todos os tipos. O pior é que depois de uma enorme refeição que fazia, sempre vinha a culpa depois e também as lamentações.
Angelis: Ainww como eu tô gorda! Mas um pouco e eu saio rolando!!!
Manoella: Para de chorar amor, você está linda baby!
Angelis: Linda?! Para né Manoella! Eu tô horrível, inchada e ainda por cima essa fome que não tem fim.
Manoella: Quer que eu faça alguma coisa pra você comer?
Angelis: Para de oferecer comida, Manoella!
Manoella: Tudo bem baby!
Angelis: O pior é que eu tô com fome!!!!
***
Ahhh, o sétimo mês... Elas haviam enrolado até o sétimo mês para terem certeza do sexo do bebê e realizarem a ultra. Elas já estavam felizes com o bebê, sem mesmo saberem do sexo, imagina a loucura que seria depois de saberem. Angelis já andava navegando de um lado para o outro. Sua barriga estava imensa. As duas chegaram para a ultra e estavam bem ansiosas.
Na clinica, chamavam a atenção por onde passavam e faziam questão de sempre andar de mãos dadas, já estavam cansadas de esconder o que sentiam uma pela outra, ainda mais depois de casadas.
A espera foi bem pequena, em vista dos sete meses que elas resolveram esperar para terem certeza. Rapidamente Angelis ouviu seu nome sendo chamado pela atendente e se levantou com certa dificuldade se apoiando em Manoella. Era fato que aquela enorme dificuldade era mais manha do que qualquer outra coisa.
As duas se dirigiram a sala, Angelis trocou de roupa e aguardou deitada a cama a chegada da médica.
E que médica?! Angelis se reclinou espontaneamente para olhá-la quando recebeu um forte beliscão de Manoella. Ela imediatamente se virou, sorriu meio sem jeito e pegou na mão de Mano para disfarçar.
A médica iniciou, perguntou o nome das mamães, tirou algumas dúvidas e espalhou o gel por toda barriga de Angelis. Ao iniciar o procedimento, as primeiras imagens começaram a aparecer e Angelis começou a chorar...
Manoella: O que foi baby?! Porque você está chorando?
Angelis: Ainnn Mano, eu achei que não conseguia ver da outra vez porque era na sua barriga, achei que quando ficasse grávida, o espírito materno fosse despertar em mim e eu iria conseguir ver, mas não, de novo eu não vejo nosso filho, só vejo tudo preto... Ai Meu Deus, que péssima mãe eu vou ser...
Dr. Ana Paula: Mas Angelis, eu nem cheguei no útero! Não tem nada pra ver ainda, fica calma! rs rs rs
Angelis: Ah não?!
Manoella: Viu amor, está chorando por bobeira.
Angelis: Mas Mano, que mãe eu vou ser se nem meu útero eu acho?!
Depois de se acalmarem, a médica fez as devidas medições, realizou algumas conferências e iniciou a checagem do sexo do bebê.
Dr. Ana Paula: Bom meninas, estão prontas?!
Manoella: sim!
Angelis: sim!
Dr. Ana Paula: Bom, então se cuidem porque logo, logo, vocês terão um homenzinho pra tomar conta das duas, viu?!
Ambas chorosas e emocionadas se abraçaram e curtiram aquele lindo momento. Agora era certo, David estava a caminho.
***
O oitavo mês foi reservado para algumas compras e claro, o chá de bebê. O sexo do bebê foi comemorado por toda a família, tanto pelos pais de Angelis, quanto pela mãe de Manoella. Dentro de pouco tempo David tinha tudo que precisava e mais um pouco, quer dizer bem mais, os presentes foram tantos que até um skate mandaram para o menino, enfim, sinal de que ele seria muito amado.
Durante o chá, entre brincadeiras e adivinhações, Angelis já estava pintada dos pés a cabeça, infelizmente ela não conseguia acertar nenhum objeto, total desastre e acabava tendo que pagar as prendas. Mano ainda tentava soprar as respostas, mas era impedida pelas meninas. Muita comida, bebida e diversão. A ansiedade aumentava cada vez mais e todos já aguardavam ansiosos a chegada do pequeno David.
As últimas semanas foram de preparativos, arrumar malas, arrumar o quartinho e lembrancinhas de maternidade. Manoella dava total apoio a Angelis e sentia em seu coração que dentro de poucos dias, seus sonhos estariam realizados.
***
Era chegado o dia. O dia em que suas vidas mudariam da água para o vinho. Em um sábado calmo de céu limpo elas se encaminharam ao hospital com medos, incertezas, ansiedade, um mix de sentimentos tomava conta de seus corações. Os minutos pareciam durar uma eternidade. No quarto do hospital elas tentavam se acalmar, rezavam e rezavam de novo. Os familiares também já se encontravam na maternidade, com taças e champanhe para a comemoração da chegada do netinho.
Algumas horas mais tarde, a enfermeira veio preparar Angelis para o grande momento. Depois de tudo pronto, Manoella pediu alguns instantes a sós para a enfermeira e ela educadamente disse para que não se estenderem muito.
Manoella: Baby fica tranquila, vou estar ao seu lado todo o tempo segurando a sua mão. Eu sei que você é capaz e que tudo vai ficar bem. Já, já nosso príncipe estará por aqui, lindo como a mãe dele.
Angelis: Ainw Mano, eu te amo tanto, mais tanto que acho que esse amor não tem fim dentro de mim. Deus já me abençoou te mandando a minha vida e nosso filho vai completar essa enorme felicidade que eu sinto dentro de mim. Te amo demais, viu?!
Manoella: Eu também te amo sua boba! Mais do que você pode imaginar. Agora vamos que nosso príncipe é inquieto que nem a mãe dele e daqui a pouco vai reclamar que está demorando pra sair... rsrsrs
Elas se despediram com um beijo apaixonante e um até logo. Manoella que iria assistir ao parto, precisava ir até a sala para trocar de roupa e aguardar o momento em que sua entrada seria autorizada.
Angelis já havia recebido a anestesia e já estava na mesa de cirurgia pronta para iniciar.
Angelis: Doutor, cadê a minha mulher? A Mano, cadê ela? O senhor não pode começar sem ela aqui, chama ela... Cadê ela?
Doutor: Deve ser essa que está atrás de você minha querida !
Angelis: O Manoo, quer me matar do coração antes da criança sair?! Vem cá, fica aqui do meu lado!
Manoella: Você não tem jeito mesmo né, até com o médico você briga Angelis! rs rs rs... Pronto, já estou aqui  baby!
Angelis: Uai, como eu iria saber que você estava aqui?!
Doutor: Então vamos começar?! Vamos tirar esse garotão daí!!
A cirurgia correu tranquila e dentro de pouco tempo, David já estava ali, bem juntinho delas.
Doutor: Então, mamãe Manoella, quer cortar o cordão?!
Manoella: Eu posso Doutor?
Doutor: Claro que pode, vem cá!!!
As lágrimas nos olhos de Manoella, só demonstravam a felicidade e a emoção que ela sentia naquele momento. Era seu filho que estava ali. Calmamente e sob orientações do médico, ela cortou o cordão e após recebê-lo em seu colo o levou diretamente para conhecer sua outra mamãe Angelis.
Entre sorrisos, lágrimas, elas se beijaram selando aquele momento. Depois de toda a limpeza necessária ao bebê, Angelis preocupada pediu que Manoella acompanhasse David até o berçário e não saísse do lado dele, temendo que perdessem o menino ou trocassem ele na maternidade, ou seja, coisas de mãe.
Os minutos se passaram rapidamente e depois de vestido, Manoella pegou o pequeno David no colo e se dirigiu ao vidro do berçário onde toda família aguardava ansiosamente. E foi uma alegria só! Todos estavam emocionados, metade dizia que era cara de Angelis, outros que se parecia com Manoella e assim eles ficaram horas comemorando e admirando o pequeno David.
Mais tarde Angelis foi levada até o quarto, seu coração estava acelerado para encontrá-lo, mesmo estando muito cansada, ela buscava forças para finalmente senti-lo em seus braços.
Angelis: Olha Mano, como ele é lindo! Tão pequenininho!
Manoella: Nosso filho baby! Só nosso pra sempre!
Entre chamegos e beijinhos, Angelis e Manoella iam conhecendo cada pedacinho daquele pequeno corpinho. Inquieto, se remexia tentando se aconchegar no colo de sua mãe.
Angelis: É, quem diria Mano que nós duas, depois de tudo que aconteceu estaríamos aqui com nosso príncipe?
Manoella: É babynha, nossa felicidade é pra calar a boca de quem não acreditava na força do nosso amor. Nós erramos muito sim, mas nosso amor sempre falou mais alto e sempre vai falar!
Angelis: Nossa, quanta coisa aconteceu, por quantas coisas tivemos que passar até percebermos que nós só somos felizes juntas?! Tantas brigas, ciúmes... Eu fico aqui tentando imaginar com quem a gente não brigou por conta de ciúme?  rsrsrs...
Manoella: rsrsrs... Verdade, acho que brigamos com todo mundo por conta de ciúmes... Nossa, é mesmo, que engraçado! Nós brigamos por ciúme de homem, de mulher, de tudo rsrsrs
Angelis: Mas estamos aqui, com nosso filho e eu só tenho a agradecer a Deus por tudo isso...
Manoella: Eu também baby... E quero, mais uma vez, te pedir desculpa por tudo que eu fiz, por toda a dor que um dia eu te fiz passar, se um dia eu te magoei ou fiz você duvidar de mim, me perdoa. Vamos começar uma nova etapa em nossas vidas e eu quero que sejamos muito felizes e que jamais exista alguma mágoa entre a gente. Eu te amo pra sempre e nunca duvide disso! Tudo que eu já fiz por você foi verdadeiro e sempre será.
Angelis: Own Mano, vem cá senta aqui na cama do meu lado. Você sabe que é meu amor maior e que meu coração eu só divido pra você e para o nosso filho. Sei que nossa história foi cheia de altos e baixos, sei que muitas vezes desacreditei que poderia ter você de novo um dia, mas Deus faz as coisas perfeitas e passamos por tudo aquilo pra amadurecermos como pessoas, como mulheres... Nós pertencemos uma a outra e eu vou te amar até ficar velhinha, até o resto dos meus dias... E nós vamos ter mais uma penca de filhos, ainda falta a Valentina, viu rsrsrs... Vamos criar nossos filhos com amor e respeito. Vamos ensiná-los a amar os outros independente de qualquer coisa... E nossos filhos vão se casar e ainda nos darão netinhos e eu tenho certeza que eles poderão se orgulhar da linda história que nós construímos. Eles saberão que tudo que fizemos foi COM CARINHO. 
                                                         FIM!

Essa fanfic é de autoria da @pequenna_16 
Capítulo betado por @MahStewart1
 

sábado, 3 de agosto de 2013

A dEaba veste Orange


A dEaba veste Orange

CAPÍTULO 45 - E viveram felizes para sempre!

            A uma semana do casamento a ansiedade tomava conta de Angelis e Manoella. As malas já estavam organizadas, elas já haviam feito à última prova em seus vestidos, e dali a dois dias estariam partindo rumo a Búzios. Queriam supervisionar todos os detalhes da cerimônia para que tudo saísse exatamente como elas sonharam e planejaram. Valentina estava numa empolgação contagiante, todas as noites queria ensaiar sua entrada na cerimônia, e ficava desfilando pela sala com o cesto de pão na mão fingindo ser o cesto com as pétalas de rosa,  e ela ainda fazia a Chanel acompanha-la, e as mamães babonas assistiam a tudo encantadas.

            Manoella, Ju e Danny conversavam animadas no restaurante do shopping enquanto esperavam Angelis para almoçarem. Ao lado da Manu estava a Valentina que brincava com a Chanel e um ursinho de pelúcia que estavam em seu colo, dentro de uma bolsa. Valentina já estava ficando impaciente com a demora da mãe, e pedia a todo momento para Manu ligar, as meninas morriam de rir da Valentina falando com a Angelis...

            Valentina – Tô com fome, mamãe cadê você? (ela pergunta fazendo um bico)

Angelis – Tá muito trânsito filha, mas eu já estou chegando, pode ir comendo alguma coisa...

Valentina – Mas eu quero almoçar com você, mamãe (ela faz manha)

Danny – É Manu, a Valentina só herdou os seus olhos porque o resto é a mini cópia da Angelis hahahaha (ela comenta vendo a forma como a Valentina fala, fazendo manha)

Manoella – Minhas duas babynhas (ela responde toda boba)

Valentina – Ela disse que tá no tlânsito (diz entregando o celular pra Manu)

Manoella – Quer um suco? (Manu oferece achando que filha está realmente com fome)

Valentina – Telo não!

Manoella – Mas você disse pra mamãe que tava com fome...

Valentina – Foi uma mentilinha, pequenininha assim (ela faz com os dedinhos e abre o sorriso de covinhas)

Manoella – E porque você mentiu, heim mocinha? (ela pergunta já rendida pelas covinhas)

Valentina – Pra mamãe Angel chegar logo, tô com saudade dela (ela faz uma carinha que é a coisinha mais linda do mundo)

Manoella – Eu posso com uma coisinha dessas, meninas? (ela beija as bochechas da filha que rir da brincadeira da mãe)

Angelis – Chegueeei (ela aparece esbaforida como se tivesse vindo correndo)

Valentina – Mamãe (ela salta da cadeira e se joga nos braços da Angelis)

Ju – Deixou o carro na rua e veio correndo foi amiga? Hahahahaha

Angelis – Não engraçadinha, mas corri dentro do shopping pra encontrar logo com as minhas princesas... (ela senta ao lado da Manu e coloca Valentina em seu colo)

O almoço foi animado elas estavam cheias de planos, Ju e Danny acompanhariam elas dali a dois dias para o Rio, a fim de ajuda-las com todos os preparativos. Angelis havia conseguido reservar todos os quartos de uma pousada, para receber seus convidados, bem próxima à praia onde aconteceria a cerimônia. Após o almoço elas foram passear pelo shopping e levar a Valentina pra brincar. E enquanto Angelis observava a filha no carrossel, ouviu as risadas das meninas, curiosa foi saber o que estava acontecendo...

Angelis – Quero rir também... (ela chegando abraçando a Manu por trás)

Ju – Acho que você não vai rir amiga hahahaha

Angelis – iiih, o que foi heim? (ela já fica intrigada)
 
Danny – Se prepara que você vai enfrentar uma greve até o casamento hahahahahaha

Angelis – Piadinha sem graça... (ela percebe que todas ficaram sérias) É piada, né Manoella?

Manoella – Amor é pra tornar o momento mágico...

Angelis – Mas Nunu todos os nossos momentos são mágicos, não entra na onda dessas loucas...

Ju – Muita calma nessa hora, a ideia partiu da sua mulher não temos nada a ver com isso...

Manoella – O carrossel parou, vou pegar a Valentina, conversamos sobre isso em casa, baby... (ela dá um selinho na Angelis querendo encerrar o assunto)

Angelis – Tornar o momento mágico, tá mais pra trágico... (ela reclama baixinho, mas as amigas escutam e caem na gargalhada)

Elas passaram tanto tempo entre conversas, compras e brincadeiras que nem perceberam a hora passar e quando se deram conta a noite já havia chegado, jantaram no shopping mesmo e depois foram para casa. Como havia passado o dia fora, e não tinha dormido à tarde, Valentina não resistiu e foi vencida pelo sono ainda no carro. Ela dormia na cadeirinha no banco de trás, enquanto Angelis dirigia e Manoella estava ao seu lado, sempre lhe fazendo um carinho ora no rosto, ora em sua perna.

Chegando ao apartamento, Angelis se encarregou das sacolas e Manoella levou Valentina em seus braços. Manu queria acordar a filha para banhá-la, pois a menina havia brincando bastante e não queria deixa-la dormir sem tomar banho, mas a Angelis ficou com dó de acordar a filha e acabou convencendo Manu a deixar Valentina dormir em paz. 

Manoella – Você também vai querer dormir sujinha, baby? (ela pergunta já totalmente despida, tendo o corpo coberto pelo roupão, entrando no banheiro, enquanto a Angelis ainda está no closet procurando uma camisola)

Angelis – Que diferença vai fazer se você está em greve... (ela fala nitidamente chateada)

Manoella – E quem disse que a greve já começou? (ela deixa o roupão cair, vira a cabeça pra trás e dá uma piscadinha para Angelis)

Rapidamente Angelis se desfez das suas roupas, entrou no banheiro e encontrou Manoella deitada na banheira. Ambas apreciam o corpo uma da outra até seus olhos se encontrarem e neles se via o reflexo do desejo que elas sentiam.

            Manoella – Vem cá, vem gatinha linda... (ela senta e estende a mão ajudando Angelis a entrar na banheira)

            Angelis senta, ficando de frente para Manu, ambas com as costas coladas as extremidades de banheira, apenas os pés delas se tocam, e os olhos se encaram numa conversa silenciosa, até que Angelis fala..

Angelis – Essa será nossa despedida? (ela pergunta baixo ainda a encarando)

Manoella – Baby, não fica chateada...

Angelis – Não estou chateada, só responda a minha pergunta.

Manoella – Sim!

Angelis – Então, devo lhe avisar que o dia só termina quando dormimos... (ela puxa Manu, fazendo-a sentar em seu colo) E não pretendo te deixar dormir nem tão cedo (ela sussurra no ouvido da loira)

E sem perder tempo Angelis toma posse dos lábios da Manu. As línguas se tocam e imediatamente elas sentem os corpos ainda mais quentes. Angelis está no comando das ações, e faz questão de deixar isso muito claro, ela morde os lábios da Manoella com um pouco de força, mas a loira está tão excitada que aquilo é como combustível para ela. 

Sem ar, Angelis para o beijo, mas logo ataca o pescoço espalhando marcas por toda aquela região. Manoella segurava nas bordas da banheira e rebolava sobre a intimidade da Angelis. Gemidos e sussurros estimulavam ainda mais Angelis a continuar com as carícias. 

Manoella – Vem logo, Angelis... (ela pede gemendo já totalmente excitada)

Angelis – Farei você gozar sem tocar onde tanto deseja... (ela provoca acariciando sem muita delicadeza os seios da loira)

E ela estava realmente determinada a fazer isso, beijos, chupões, mordidas e lambidas eram espalhados pelo rosto e colo da Manu, e a loira não resistiu por muito tempo, e logo seu corpo foi tomado por espasmos musculares. Angelis a abraça e traça carinhos com a ponta dos dedos em suas costas esperando que ela recupere o fôlego.

Manoella – Você ainda vai me matar (ela diz num sussurro, com a respiração ainda acelerada)

Angelis – Mas eu ainda nem comecei... 

Ela então investe as posições, deixando Manoella com as costas coladas a banheira ficando por cima dela, já atacando sua boca num beijo ardente. E sem que a loira esperasse Angelis a penetra com dois dedos num ritmo frenético. Manoella ainda estava sob efeito do recente orgasmo e perdeu completamente as forças assim que Angelis começou as investidas. 

Angelis – Respira com calma, Manu... (ela pede depois de mais um orgasmo da loira, que estava ofegante) Vamos terminar esse banho, que agora quero fazer amor bem devagar com você e na nossa cama (ela fala ao pé do ouvido da Manu fazendo-a ofegar ainda mais)

E a promessa foi cumprida. 

Após o banho elas se amaram várias vezes, a cada orgasmo elas sentiam mais desejo de continuar e proporcionar cada vez mais prazer uma à outra.

No dia seguinte bem que a Angelis tentou quebrar a tal greve, mas a Manu estava firme na sua decisão e resistiu às provocações da Angelis, que não foram poucas. 

Já em búzios na companhia da filha e das amigas, Angelis e Manu cuidavam de cada detalhe da cerimônia que seria a mais importante de suas vidas. Valentina se divertia brincando na areia branquinha da praia sempre com a Chanel ao seu lado. E era incrível com a menina era uma molequinha quando estava brincando e o quanto se assemelhava com a Angelis nesse ponto, mas por outro lado adorava quando a Manu a arrumava deixando-a uma verdadeira princesa e ela se comportava como tal, era uma mini cópia da Manu nesses momentos.

Um dia antes do casamento os familiares chegaram a pousada, estavam todos encantados e felizes com essa data tão especial. A noite a pousada ofereceu um jantar especial, então todos se reuniram e confraternizaram. O jantar seguia tranquilo todos conversavam e então começaram a contar histórias engraçadas das noivas. Peripécias da infância, rebeldias na adolescência, os amigos maneiraram nas histórias, pois sabiam que ambas eram ciumentas e não queria causar uma situação desagradável na véspera do casamento.

Valentina tentava se manter acordada, não gostava de perder nenhuma farra, mas todos percebiam que a pequena já estava quase fechando os olhinhos, também pudera ela é a mais animada de todas e com a chegada dos avós quis passear com eles a tarde toda, então Angelis e Manu se despediram de todos e levaram a filha, como elas iriam viajar para lua de mel logo após a cerimônia queriam dormir essa noite com a Valentina.

Às 09 horas da manhã, Angelis e Manoella foram acordadas, deixaram a filha ainda dormindo sob os cuidados das avós. Cada uma seguiu para uma suíte diferente para iniciar os preparativos para o dia da noiva, mas antes de se separarem elas trocaram olhares, sorrisos e declarações emocionando a todos que assistiam a cena.

Uma música baixa que simulava os sons da natureza, velas aromatizadas o ambiente ideal para uma massagem relaxante, e era isso que a Angelis mais precisava naquele momento. De olhos fechados, Angelis aproveitava a massagem que recebia nos pés e a cada toque ela ia se sentindo mais relaxando e deixando a tensão e o nervosismo de lado.

Valentina acordou fazendo manha porque as mamães já tinham saído e ela queria estar com elas. A menina só tomou café da manhã depois de muita insistência das avós, ela perguntava o tempo todo pelas suas mamães e não entendia porque elas estavam tendo um dia de princesa e ela também não podia. 

E depois de muita manha, choro e fazendo aquela carinha que ninguém resiste, Valentina fez a vovó prometer que a levaria para almoçar com a mãe, e assim aconteceu.

Angelis estava vestindo o roupão quando uma moça entrou no quarto trazendo seu almoço sendo seguida pela Valentina...

Angelis – Princesinha da mamãe... (ela abre os braços pra pegar a filha no colo e logo percebe os olhinhos vermelhos de quem acabou de chorar) e essa carinha? (ela limpa alguma lágrimas que ainda caem no rosto da filha)

Hany – Ela acordou toda manhosa procurando por vocês e não sossegou até conseguir vim pra cá...

Angelis – Ela vai ficar aqui comigo, pode deixar mãe... 

Valentina – Cadê a mamãe Nunu? (ela pergunta agarrada a Angelis ainda com voz de choro)

Angelis – Ela tá no quarto ao lado... (Angelis ajeita a filha em seu colo para as duas almoçarem)

Valentina – Porque não pode ficar juntinha?

Angelis – Porque as princesas só podem se ver na hora do casamento...

Valentina – Mas por quê?

Angelis – Que princesinha curiosa (ela beija os olhinhos e depois as bochechas da filha fazendo-a esquecer os “porquês”)

Valentina – Posso ver a mamãe Nunu? (ela pede olhando pra Angelis que fica pensativa) Por favorzinho mamãe...

Angelis – Tá bom, mas só um pouquinho daqui a pouco você também vai começar a se arrumar, certo?

E depois do almoço Angelis pediu que uma das meninas que cuidava dela levasse Valentina até a suíte da Manu. Chegando lá, Valentina ver a mãe deitada na banheira cheia de sais e pétalas de rosas e de olhos fechados, a pequena foi nas pontinhas dos pés até a mãe e lhe deu um beijo demorado na bochecha...

Manoella – Que beijo gostoso... (ela abre os olhos e ver a filha toda sorridente por ter surpreendido a mãe)

Valentina – Foi a mamãe Angel que mandou hahaha eu almocei com ela, sabia? 

Manoella – Já que você almoçou com ela, que tal tomar um banho de banheira comigo?

Valentina – De banheila? (ela pergunta empolgada mostrando as covinhas num sorriso lindo)

Manoella – É, vem fazer uma farra pequeninha com a mamãe...

Mas a farra não durou muito, Manu precisava se arrumar assim como a Valentina, que saiu toda serelepe contando para avó que tinha tomado banho de “banheila” com florzinhas.

E quanto mais a hora se aproximava do grande momento, mais nervosa elas ficavam. Os convidados já começavam a assumir seus lugares, enquanto as noivas recebiam os últimos retoques. Valentina ficava indo da suíte da Angelis a da Manu passando recadinhos e tudo era acompanhado por uma equipe que filmava e fotografava cada detalhe.

 A cerimônia foi planejada para acontecer ao por do sol, no momento em que o sol se despede e dar lugar a lua que chega para iluminar a noite e dar brilho ao céu dos apaixonados.

Um tapete vermelho saía da pousada até a areia, e contornando o tapete pilares com flores do campo. As cores que predominavam na decoração era o branco, o amarelo e o rosa, cores claras que combinadas com a iluminação natural e as tochas com velas espelhadas pela praia criavam um cenário de conto de fadas. O altar era simples, um arco de flores do campo e velas, mas o principal atrativo era o mar ao fundo. 

Os convidados já estavam sentados à espera das noivas, a banda tocava melodias românticas deixando o clima ainda mais mágico. Os músicos ficam de pé e uma nova melodia começa, era a cerimônia que iria começar. Sempre que conversavam sobre como seria o casamento Angelis e Manu diziam que iriam entrar juntas “somos uma da outra desde que trocamos o primeiro olhar, enfrentamos tudo e todos juntas nada mais natural que entramos as duas juntas como sempre foi e como sempre será” foi o que a Angelis disse ao pai quando contou que ele não a levaria ao altar.

Os primeiros a entrarem foram os pais da Angelis, seguidos pela mãe da Manu que foi acompanhada de um tio da loira. Em seguida entrou a Ju e o Saulo e depois a Danny e o Eduardo um primo da Manu. E quando a Valentina entrou o que mais se ouvia era “own” “ain que linda” isso porque a menina caminhava toda delicada num vestido branco com detalhes em rosa clarinho, descalça em suas mãos uma cestinha cheia de pétalas de rosas brancas que ela jogava pelo caminho sempre sorrindo e a sua frente ia a Chanel de vestidinho e carregando pendurado no pescoço as alianças.

Então, uma nova música começou, dessa vez a voz que se fazia ouvir era a Ju ela canta a música que escreveu para as amigas, a música trazia em sua letra história de amor delas...

Foi tão difícil te esquecer
Não sei nem como e nem por que
Com você vivi tanta emoção
Ardente fogo da paixão

Me entreguei e depois me perdi
Mas eu sei errei, me arrependi
Minhas preces são pra antecipar
Nosso eclipse lunar

Pra que aconteça esse nosso encontro
Pra que eu possa te encostar
Me ofuscar com a sua luz
Te olhar de perto e te amar

Eu quero ser a sua lua, só eu sei o quanto
Ainda te espero no meu colo e por isso eu canto
Amor tão lindo quanto o nosso nunca existiu
Te amo tanto que esse amor nem cabe no Brasil

Angelis e Manoella entravam de braços dados segurando seus buquês. O vestido da Manu é de seda longo, com brilhantes no busto, colado ao corpo e com uma pequena calda, o tecido dava a impressão de ser perolado e combinava perfeitamente com o azul dos olhos da Manu. O da Angelis era tomara que caia com detalhes em renda, colado na parte do busto, mas solto na cintura, a deixava sexy, mas tirava o jeito de menina tão característica da morena.

Elas estavam visivelmente emocionadas, olhos marejados e um sorriso bobo no rosto. Todos que ali estavam eram amigos de verdade, pessoas que conheciam de perto a história de Angelis e Manoella, sabiam das dificuldades que elas enfrentaram para estarem ali concretizando o sonho de se casarem, por tanto não havia espaço, naquele momento, para julgamentos, o dia era para comemorar o AMOR.

A cerimônia foi rápida, mas nem por isso deixou de ser emocionante. A cerimonialista colheu informações acerca das noivas e passou isso ao juiz, que dedicou palavras de incentivo para que elas se respeitassem a cima de qualquer coisa. E depois do tão esperado SIM, veio a hora do beijo e cheia de saudade, Angelis não se preocupou com as pessoas que assistiam, ao dar um ardente beijo em Manu, os convidados aplaudiam a troca de afeto.

E após o beijo todos seguiram para a recepção que acontecia em uma tenda na praia. A banda animava a festa e todos dançavam, bebiam e confraternizavam. Angelis e Manu não viam a hora de poder curtir a festa, mas por enquanto elas precisavam registrar todos os momentos e por isso fotografavam com os amigos, familiares e principalmente com a filha. Depois das fotos elas se jogaram na pista, dançaram, beberam e curtiram.

Valentina, que já estava com saudades das mamães antes mesmo delas viajarem, não saía de perto delas nunca. A viagem seria de apenas uma semana, exatamente porque elas também não conseguiriam ficar tanto tempo longe da filha. E após uma despedida difícil onde elas prometeram um mundo de presentes para conseguir fazer a Valentina parar de chorar, elas partiram para Paris.

Angelis – Enfim, vamos começar a viver o nosso felizes para sempre...
 

Essa fanfic é de autoria da @MahStewart1
Capítulo betado por @JU_STOLTZ